Osteopenia e osteoporose: uma abordagem prática para diagnóstico e tratamento e a importância da atividade física como manejo

A osteoporose é a principal causa de fraturas que resultam em morbimortalidade em idosos. Neste artigo, falaremos sobre diagnóstico e tratamento da doença, e como os seus pacientes podem integrar exercícios na prevenção da doença.

A osteoporose é a principal causa de fraturas que resultam em morbimortalidade em pessoas idosas, sendo que o risco de uma fratura por fragilidade ocorrer a partir dos 50 anos é de 50% para mulheres e de 20% para homens. Segundo dados da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), da International Osteoporosis Foundation e de outros órgãos governamentais, cerca de 10 milhões de pessoas convivem com a osteoporose no Brasil, e apenas 20% sabem que têm a doença, que provoca 200 mil mortes por ano no país. Por ser uma doença importante de ser diagnosticada e tratada, principalmente nas pessoas de alto risco, falaremos sobre ela neste artigo.

Se você tem pacientes com osteopenia e osteoporose, é fundamental que eles compreendam a importância da atividade física na prevenção dessa condição de saúde. 

O que o clínico deve saber?

A osteoporose pode ser classificada em primária (pós-menopausa, que responde por 95% dos casos nas mulheres, e senil, que corresponde a 70-80% dos casos nos homens), secundária (com uma etiologia conhecida, como a corticoterapia crônica ou hiperparatireoidismo) e idiopática (osteoporose que ocorre na infância ou adolescência com função gonadal normal, sem outras causas). Também pode ser considerada densitométrica, quando identificada através do exame de densitometria óssea, ou estabelecida ou grave, na presença de fraturas por fragilidade óssea. 

Tratamento

O tratamento da osteoporose consiste em medidas não farmacológicas e farmacológicas. O tratamento medicamentoso da osteoporose está indicado nos seguintes casos: osteoporose densitométrica ou estabelecida (com fratura) e osteopenia com alto risco de fratura (estimada através da identificação de um risco de fratura do paciente acima do limiar de intervenção do NOGG, com base nos resultados obtidos através da ferramenta FRAX – disponível em https://abrasso.org.br/calculadora/calculadora/ ).

O objetivo do tratamento é a estabilidade da densidade mineral óssea e a redução do risco de fraturas, apesar de não ser possível eliminá-lo. A estratégia de tratamento vai depender do risco de fratura. Para pacientes com alto risco, porém sem fraturas prévias, os bifosfonatos orais são indicados, exceto nos casos de disfagia (preferir endovenoso) ou de doença renal crônica (preferir denosumabe). Caso o paciente apresente muito alto risco de fratura (T-escore < -3,5) ou passado de fraturas, podemos considerar o uso de bisfosfonatos endovenosos (ácido zoledrônico – contraindicado em pacientes com clearance de creatina estimado <35) ou formadores (teriparatida por até 2 anos ou romosozumabe por até 1 ano – esquema de terapia sequencial, seguidos por um bifosfonato); no caso de doença renal crônica, preferir denosumabe. 

No entanto, todo paciente com osteopenia e osteoporose deve ser estimulado a adotar medidas não farmacológicas que aumentem a massa óssea, além de corrigir ou eliminar fatores de risco adicionais para osteoporose secundária. O consumo de álcool e tabagismo deve ser interrompido, assim como o desmame e a retirada de medicamentos deletérios, caso possível. Além disso, os pacientes devem ser estimulados a realizar exercícios físicos com algum grau de impacto e treinamentos resistidos para ganho de massa muscular, além da suplementação com ingredientes que otimizem os resultados tanto na melhora da densidade mineral óssea como no ganho de massa muscular, que além de proteger os ossos, irá prevenir a sarcopenia. Ensaios clínicos confirmam que um programa de atividade física supervisionado contribui de maneira significativa para melhorar a flexibilidade, o equilíbrio, a força muscular e a qualidade de vida e para reduzir o risco de quedas, embora ainda não existam evidências substanciais de redução de fraturas com a implantação de atividade física.

Alternativas tecnológicas não farmacológicas no manejo da osteopenia e da osteoporose 

É necessário entender que as medidas não farmacológicas apresentam influência tanto na prevenção quanto no tratamento da osteoporose. Os tratamentos atuam, na maioria das vezes, na reabsorção óssea. Entretanto, estudos recentes associam possíveis fatores de risco de fraturas femorais atípicas à utilização por longo prazo de antirreabsortivos como os bifosfonatos, relacionados à perda de colágeno ósseo. Cerca de 20% da matriz óssea é composta por colágeno. Assim como uma ponte é construída de concreto e aço, o colágeno presente na matriz óssea é essencial para a manutenção da flexibilidade e da elasticidade. 

Como uma alternativa completa e não farmacológica, FORTIBONE® é peptídeo de colágeno composto de colágeno tipo I extraído de ossos bovinos, que comprovadamente estimula as células ósseas a aumentarem a síntese de componentes ósseos, tais como o colágeno. Ele tem um “efeito sinalizador” sobre os osteoblastos para contrabalançar a degeneração do colágeno na matriz óssea extracelular e influência a redução de processos degenerativos nos ossos, reduzindo a atividade dos osteoclastos e resultando no significativo aumento da síntese da matriz óssea de colágeno. 

*Teste t de Student pareado, CTX-1 – C-Telopeptídeo do colágeno tipo I, P1NP – propeptídeo amino-terminal do colágeno tipo I.

BODYBALANCE® desempenha um papel importante no controle da perda de massa muscular e auxilia na conquista de músculos mais fortes, trabalhando em conjunto com a atividade física para minimizar o risco de quedas que podem levar a fraturas.

BODYBALANCE® apresenta um perfil específico de peptídeos bioativos de colágeno obtidos por um processo de produção tecnológica, controlada e padronizada, tornando-o exclusivo para atuar na composição corporal: musculatura esquelética e gordura corporal. Em combinação com atividade física de resistência, 15g diários de BODYBALANCE® auxilia na melhora da composição corporal, contribuindo para o aumento da massa magra e redução da gordura corporal, inerentes ao processo de envelhecimento, como a sarcopenia (Br J Nutr. 2015; 28; 114(8): 1237-45).

BODYBALANCE® estimula a hipertrofia muscular pela ativação da mTOR, AMPK e PAX-7. O aumento da PAX-7 estimula a hipertrofia muscular por meio da redução de células satélites e aumento da proliferação de células musculares. BODYBALANCE® também atua no metabolismo de gordura; o estímulo da AMP-K, enzima mitocondrial responsável pelo metabolismo energético celular, leva a um aumento do metabolismo de ácidos graxos, tomando como fonte de energia as células, resultando na redução da massa de gordura corporal. 

BODYBALANCE® E FORTIBONE® são ativos seguros, livres de lactose e glúten; são facilmente dissolvidos em líquidos, são livres de carboidratos, fibras, aditivos, conservantes, corantes e oferecem excelente digestibilidade. São considerados uma suplementação proteica “limpa” e segura, para quem busca mais saúde óssea e uma composição corporal saudável. 

Conclusão

A osteoporose é uma doença extremamente frequente na população geral e é associada à grande morbidade. A sua identificação adequada e o tratamento farmacológico e não farmacológico bem indicado podem ajudar na prevenção de fraturas e consequentemente na melhora dos desfechos. 

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Referências consultadas

https://pebmed.com.br/osteoporose-o-que-o-clinico-deve-saber/

Compston JE et al. Osteoporosis. The Lancet. 2019; 393(10169): 364-376: doi: 10.1016/S0140-6736(18)32112-3.

Pharmacological Management of Osteoporosis in Postmenopausal Women: An Endocrine Society Clinical Practice Guideline. J Clin Endocrinol Metab. 2019; 104(5):1–28. 

Radominski SC et al. Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Rev Bras Reumatol. 2017; 57(S2): S452–S466.

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