As boas práticas ajudam o negócio a manter a qualidade em seus mais diversos aspectos. Neste caso, essa realidade se faz presente nas farmácias de todo o Brasil por meio da autoinspeção, um investimento apropriado aos que desejam crescer e prosperar no mercado.
Atualmente, a tecnologia ajuda bastante a gerenciar as diferentes tarefas, desde o controle do estoque, atendimento e as obrigações com a lei. Por isso, é essencial facilitar os seus processos e conduzir ações que contribuam de forma positiva para conservar o seu patrimônio.
Pensando nisso, vamos conhecer mais informações sobre esse tema e ainda entender a melhor maneira de aplicar a autoinspeção na sua rotina. Logo, continue conosco e tenha uma boa leitura!
O cuidado com os processos internos nas farmácias
É notório que a pandemia da COVID-19 resultou na alta da preocupação das pessoas com a própria saúde. Por isso, elas começaram a investir em medicamentos ou soluções manipuladas conforme a sua necessidade e ficaram mais atentas a ações que previnem o aparecimento de doenças e demais malefícios ao corpo, assim como o cuidado prestado nos serviços de saúde.
Entre as opções disponíveis no mercado, o consumidor sempre escolherá aquela marca que passe confiança a ele. Esse aspecto é válido desde a excelência no atendimento e na logística até outros aspectos que envolvem a qualidade no serviço. Afinal, são fatores que afetam diretamente o cliente final.
Logo, a autoinspeção é uma ótima forma de favorecer esse cenário, pois a sua farmácia se mantém em dia com a legislação, que visa cumprir com os parâmetros da Resolução – RDC nº 67/2007. Por isso é importante usar o seu sistema de gestão para armazenar e relatar informações pertinentes às normas.
O conceito de autoinspeção
Afinal, o que esse termo significa? De modo geral, trata-se de um conjunto de regras que permite que a sua farmácia siga Normas de Boas Práticas de Fabricação (RDCs). Dito isso, são parâmetros que envolvem a embalagem, rótulo e controle das medicações a fim de estabelecer a melhoria contínua em torno de todos os processos.
Nesses casos, os colaboradores passam por um treinamento e aprendem atividades pertinentes à preservação da autoinspeção no negócio. Assim, eles propõem ações corretivas, checam itens em conformidade com a lei, investigam a causa raiz dos problemas e elaboram relatórios que descrevem com clareza o cumprimento das normas.
A autoinspeção e os processos de auditoria
Apesar de apresentar algumas semelhanças com os processos de auditoria, a autoinspeção é feita com uma determinada frequência nas farmácias a fim de identificar erros, relatar e se adequar às boas práticas. Então, é necessário que ela seja realizada, pelo menos, duas vezes por ano por colaboradores treinados.
Já a auditoria é feita uma vez por ano e segue também procedimentos da ISO de qualidade para meios de avaliação e certificação. Ela pode ser do tipo externa, para avaliar fornecedores, e interna, para certificar o cumprimento das normas da Anvisa.
Os principais benefícios de adotar uma rotina de autoinspeção
Primordialmente, a empresa que segue a autoinspeção promove uma definição de ações corretivas por estar em atendimento à legislação. Além disso, a equipe da farmácia obtém uma visão estratégica do negócio como um todo e é uma ótima maneira de tomar decisões mais assertivas.
Por último, outro benefício importante é o preparo prévio para inspeções dos órgãos oficiais. Ou seja, um fator que facilita o processo de auditoria obrigatoriamente feito ou de maneira interna ou externa.
Neste conteúdo você aprendeu a importância da autoinspeção, portanto treine a sua equipe para seguir o roteiro predeterminado pela Anvisa no momento desse processo e permita que a qualidade esteja presente em todos os processos.
Continue conosco e veja qual a responsabilidade técnica do farmacêutico.