A população idosa está em constante crescimento no país. De acordo com uma pesquisa de 2019, ela representava 15,7% da população. Atualmente esse número subiu para 16,7%, segundo Censo de 2022. Além disso, o mesmo veículo divulgou que 51,7% do Brasil é constituído por mulheres. Dessa forma, observamos a importância da atenção farmacêutica à mulher madura.
Inegavelmente, esse público sofrerá com os problemas decorrentes da idade, sobretudo aquelas que levam uma vida sedentária ou não têm tempo de manter uma vida saudável devido à correria do dia a dia e outros empecilhos. Nesse contexto, cresce a importância de os estabelecimentos de saúde trazerem soluções que agregam valor e cuidam das mulheres.
Por isso, continue conosco e veja as melhores práticas que estreitam laços entre essas consumidoras na sua farmácia. Boa leitura!
A importância da atenção farmacêutica à mulher madura
Um bom atendimento ao cliente faz toda a diferença. Sobretudo, o farmacêutico que deseja melhorar sua atenção à mulher adulta deve desempenhar um importante papel de apoio e conscientização. Desse modo, a farmácia atua orientando as pacientes e levando informação adequada sobre meios de prevenção, métodos contraceptivos, vacina, cuidado e respeito com o corpo feminino e diagnóstico precoce de doenças.
Essas práticas, além de melhorarem a relação com seu público, ajudam a valorizar seu diferencial competitivo. Consequentemente, é possível aumentar o número de atrações e fidelizações com serviços especializados. É interessante, portanto, agir de maneira empática e ter uma abordagem qualificada em busca de transmitir confiança e gerar vendas recorrentes.
O que considerar em relação à paciente
Em primeiro lugar, é necessário lembrar do uso racional dos medicamentos na atenção farmacêutica à mulher madura. Neste caso, é muito importante orientar sobre a dosagem, o tempo do tratamento e, principalmente, a forma farmacêutica que mais se adéqua ao quadro. Isso porque podem existir casos de mulheres que sofrem de disfagia.
Sob esse ponto de vista, é fundamental considerar também a importância de ter diretrizes claras para solucionar Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM). Outra prática essencial é orientar o uso adequado do medicamento, de maneira clara e sem gerar ruídos de comunicação.
É preciso, ainda, manter um acompanhamento farmacológico em alguns casos, como em terapias de reposição hormonal para mulheres em período de climatério ou menopausa. Além disso, o farmacêutico pode analisar os fármacos para evitar interações medicamentosas.
As recomendações de boas práticas
De antemão, há muitas doenças que impactam o público feminino. Além dos cuidados ginecológicos, percebe-se quadros de doenças crônicas e questões ligadas à saúde mental feminina. Dessa forma, a atenção farmacêutica à mulher madura precisa considerar fatores internos e externos da paciente. Afinal, esse histórico ajuda a buscar soluções que se adéquem ao tratamento de cada uma.
Também podemos ressaltar a importância de alertar sobre variadas cautelas em relação ao corpo. Por exemplo, os riscos das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), a importância da testagem e os meios de prevenção. As campanhas de prevenção ao câncer de mama e do colo do útero também entram nas boas práticas.
Outro cuidado envolve a saúde dos olhos, da pele, dos cabelos e das unhas. Afinal, essa atenção diária ajuda a elevar a autoestima e manter o compromisso da mulher em preservar o próprio bem-estar físico e mental. Aliado a isso, é fundamental reforçar políticas públicas com informativos e canais de apoio em relação ao combate à violência doméstica e à automedicação, que leva à intoxicação e outros problemas que colocam o público feminino em risco.
Neste conteúdo, você aprendeu alguns cuidados e boas práticas em relação à atenção farmacêutica à mulher madura. Dito isso, considere essas medidas e permita estabelecer a confiança do público para poder fidelizar e melhorar as condições de vida de todas.
Dito isso, quer mais informações que contribuam para a longevidade dessas pessoas? Então leia este artigo e saiba como o consumo na terceira idade impacta as farmácias magistrais.
